Estava eu, prestes a pensar na minha destreza e inevitavelmente na coesão de minha companhia disforme, confusa, paradisíaca, como que entre astros e estrelas se regem e plastificam aqueles poderes interiores, mantos dos dias que me perseguem, película individual que me acomete de noites frias e calorosas, sempre esperta e apta para me lubrificar invariavelmente.

Maquiavélica, o rubro negro de meus lábios prospectavam-me obras irrefutáveis, das quais jamais tive conhecimento, de onde nunca imaginei possuir ou deter em meus gestos matinais. Mantive a postura e o equilíbrio sempre, apesar de momentos de fraqueza e dispersão, a correlação de uma alma desprovida de visão própria com a imaginação gentil de minhas atitudes bondosas gerou-me resultados satisfatórios, apesar de por uma vez ou outra, duvidosos.

Para com o mundo, o salto da ambição, conquanto pudesse esperar que o futuro não possuísse uma meta esclarecedora, montes alegres viviam a me perserguir por noites confortáveis, e eu jamais pude esperar que fosse diferente, afinal o destino me possuíra, seja ele qual fosse, apto ou desunamo, demasiadamente tolo ou infeliz.

Descobri que minhas ações e reações talvez não fossem coordenadas por um poder divino, e que meus gestos eram completamente aleatórios, donos de uma virtude originária de meu próprio poder, era das minhas dúvidas a insensatez para continuar persistindo aquela rota sinuosa.


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